O lay-off vai continuar para as empresas mais impactadas pela pandemia da Covid-19, como é o caso do sector turístico, garante o vice-primeiro-ministro que considera que os resultados dessa medida são “altamente positivos”.
“Estamos a caminhar para 14 mil trabalhadores que já foram pagos com contribuição do INPS. E se tivermos em linha de consideração que Cabo Verde tem cerca de 20 mil pessoas que trabalham no sector do turismo e que perante esta disrupção total, até agora, tivemos cerca de 1.160 processos de subsídios de desemprego – significa que o resultado é altamente positivo”, realçou.
Numa publicação na sua página no Facebook, Olavo Correia admite que se as medidas não forem alargadas no prazo, “corre-se o risco de muitas empresas fecharem as portas e levar ao desemprego em massa em Cabo Verde”.
Daí, conforme diz, o Governo está a trabalhar no sentido de se alargar este mecanismo para além do dia 30 de Junho, “como previamente estipulado”.
“Estamos a ultimar a análise”, garante o vice-primeiro-ministro garantindo que o formato exato será comunicado nos próximos dias.
“Mas há uma segurança absoluta em como as empresas mais impactadas vão contar com o apoio do Governo para que possamos proteger as pessoas, particularmente os rendimentos, através de mecanismos que possam evitar o desemprego e, particularmente, o desemprego em massa”, assegura.
Contudo, Olavo Correia faz questão de observar que nem todas as empresas estão nas mesmas circunstâncias, pelo que não podem ser tratadas da mesma forma.
“Há aquelas que atuam em determinados sectores, nomeadamente do turismo, que ainda vão continuar a ser altamente impactadas e essas empresas devem e podem continuar a contar com todo o apoio do Estado de Cabo Verde”, concluiu.