As praias balneares de São Vicente podem voltar a ser interditadas, caso o regulamento de acesso e frequência não seja cumprido rigorosamente.
Esta possibilidade foi avançada na manhã desta terça-feira (2), pelo Instituto Marítimo e Portuário (IMP), numa conferência de imprensa conjunta com a Delegacia de Saúde de São Vicente.
Segundo a Inforpress, citando a presidente do IMP, Joana Helena Carvalho, trata-se de uma tentativa de sensibilização de pessoas, após a constatação e denúncias de incumprimento dos frequentadores das praias da Laginha e da Baía das Gatas, em São Vicente, sobretudo no último fim-de-semana.
Segundo a responsável, o não cumprimento das recomendações das autoridades comporta riscos para os frequentadores, apesar dos “alertas pedagógicos” da Polícia Marítima e demais entidades fiscalizadoras à população sobre a necessidade do cumprimento das novas regras de frequência das zonas marítimas balneares.
A responsável lembrou que esse regulamento pode ser alterado caso se continuar a constatar o não cumprimento das regras e as praias terem que ser interditadas novamente.
“O IMP reitera a necessidade do cumprimento das restrições às zonas marítimas balneares, que irão perdurar o tempo que for necessário para permitir a convivência com o vírus em condições de risco mais reduzido”, reforçou Joana Helena Carvalho.
Por seu turno, o delegado de Saúde, Elísio Silva, reforçou o apelo ao cumprimento das regras emanadas pelas autoridades, sobretudo o distanciamento físico nas praias, situação que pode pôr em causa, conforme referiu, todo o trabalho das autoridades.
O delegado de Saúde aproveitou para informar que das pessoas que se encontram de quarentena em São Vicente, vindas da ilha do Sal no último fim-de-semana, 90 foram já submetidas a testes rápidos, que se revelaram negativos, e que a senhora infectada com covid-19, vinda do Sal, alvo de cesariana no fim-de-semana, “passa bem”, assim como o bebé.