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EUA: Trump quer Forças Armadas a intervir nos protestos

O Presidente dos Estados Unidos da América – EUA -, Donald Trump – de acordo com o portal pt.euronews.com -, fez, finalmente, o discurso porque muitos aguardavam. Com uma Bíblia na mão, no exterior de uma Igreja danificada durante os protestos em Washington, falou em ordenar que as Forças Armadas dos EUA reprimam os protestos, se os governadores estaduais não reforçarem a Segurança.

Horas antes, a Polícia tinha usado gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes nas proximidades da Casa Branca, quando se aproximava a hora do recolher obrigatório.

O Presidente dos EUA, que tinha aconselhado, no domingo, os governadores a pedirem o apoio da Guarda Nacional, voltou à carga.

Trump voltou a recomendar, vivamente, às autoridades estaduais que mobilizem esta Força, em número de efectivos suficiente para dominar as ruas. Presidentes de câmara e governadores devem providenciar uma presença, esmagadora, de Forças Policiais “até que a violência seja abafada”, afirmou o Chefe de Estado.

Um pedido que vem como uma ordem, já que Trump garantiu estar a enviar “milhares e milhares de soldados, fortemente armados, militares e policiais para impedir os tumultos, saques, vandalismo, agressões e a destruição arbitrária de propriedades”.

Justificou-se, acrescentando que “estes não são actos de protesto pacífico, são actos de terror interno. “A destruição da vida de inocentes e o derramamento do seu sangue é uma ofensa à Humanidade e um crime contra Deus”, frisou, acrescentando que os Estados Unidos precisam de “criação, não de destruição, de cooperação, não de desprezo, de segurança, não de anarquia”.

Depois de semanas de ruas vazias, devido à Pandemia de COVID-19, os EUA vivem momentos de horror, em alguns casos como há décadas não se via nas ruas de algumas grandes cidades.

Protestos e violência  estão a ser justificados pelo brutal assassinato de um afro-americano, por um policial de Mineápolis.

Enquanto em Las Vegas os protestos terão feito a primeira vítima, entre os polícias, um agente terá sido baleado, mortalmente, na cabeça – dizem os órgãos de Comunicação Social dos EUA, citando o Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas – em várias cidades do País, entre elas Portland, vários polícias demonstraram o seu apoio à causa, mostrando que a parte não representa o todo, ao ajoelharem-se perante os manifestantes.

Em Washington foram os manifestantes que pediram aos agentes que se ajoelhassem e o pedido foi respeitado. Em Nova Iorque aplaudiu-se o ajoelhar dos polícias.

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