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Covid-19: Colmeia já ajudou cerca de 70 famílias com jovens e crianças com deficiências

A Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais “Colmeia”, recebeu, esta quarta-feira, 27, um donativo em géneros alimentícios no valor de 500 mil escudos, oferecido pelo Grupo Bem Servir e Cafés de Cabo Verde.

O montante é destinado a apoiar famílias com crianças e jovens portadores de deficiências e que se encontram em situação vulnerável perante a pandemia do coronavírus.

Embora já faça parte das actividades normais da associação, ajudar várias famílias, os pedidos de apoio têm aumentado durante o Estado de Emergência, conforme explica a presidente, Isabel Moniz.

Sem fundos próprios para ajudar estas famílias, a Colmeia tem contado com doações de várias empresas e instituições públicas e privadas, maioritariamente em géneros alimentícios e produtos de higiene.

Até agora a associação já apoiou cerca de 70 agregados familiares e espera aumentar o número para uma centena de famílias.

“Este donativo veio a calhar porque, apesar dos apoios que temos estado a dar durante o Estado de Emergência, já temos famílias em situação de vulnerabilidade há muito tempo e agora as coisas se complicaram”, esclarece Isabel Moniz.

As doações já chegaram a famílias da Cidade da Praia e de Santa Catarina, nomeadamente Rincão e Ribeira da Barca. Os próximos estão destinados a Tarrafal, Calheta de São Miguel e Santa Cruz.

“Havendo mais apoios voltaremos a apoiar famílias de Ribeira da Barca e Rincão que são famílias com muitas carências que sempre precisam de apoio”, acrescenta.

Para além dos géneros alimentícios, a Colmeia recebeu doações de grupos anónimos em produtos de higiene. A associação está a planear, posteriormente, intervir junto das famílias na questão da higienização das crianças.

As famílias contam ainda com assistência psicológica e psicossocial, com acompanhamento para o cadastro e pensão social.

Tendo em conta as medidas de prevenção, os trabalhos têm sido feitos essencialmente à distância. Entretanto, segundo Isabel Moniz, haverá necessidade de retomar o acompanhamento presencial e reorganizar o atendimento, de forma a proteger os colaboradores e as famílias.

Para além de géneros alimentícios, a associação tem recebido doações em fraldas e medicamentos, nomeadamente vitaminas, que fazem parte das necessidades básicas das famílias com crianças e jovens com deficiência.

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