A Organização – de acordo com o sítio rr.sapo.pt -está a liderar uma Iniciativa Global, com o objectivo de desenvolver uma vacina segura e eficiente, bem como testes e medicamentos que possam prevenir, diagnosticar e tratar o novo Coronavírus.
“Temos visto alguns tratamentos que estão em fases muito preliminares de estudo, que limitam a gravidade ou a duração da doença, mas não temos visto, ainda, nada que mata ou trava o vírus”, afirmou a porta-voz da OMS, Margaret Harris, em conferência de Imprensa – citada pelo rr.sapo.pt.
E acrescentou: “Temos dados potencialmente positivos, mas precisamos de ver mais para estarmos cem por cento confiantes de que um é preferível em relação a outro”.
Harris não disse a que estudos se refere, mas a “Gilead Science Inc” tem dito que o seu medicamento “Remdesivir” tem ajudado a melhorar as perspectivas de doentes com COVID-19.
Resultados de testes clínicos sobre o “Remdesivir”, feitos no mês passado, geraram esperanças de que possa ser um tratamento eficaz. Vários estudos sugerem, ainda, o potencial de combinações de medicamentos retrovirais.
Um Estudo divulgado no mês passado, em Hong Kong, mostrou que uma mistura de três retrovirais ajudava a aliviar os sintomas de doentes com COVID-19 em grau leve ou moderada, reduzindo significativamente a quantidade de vírus nos seus sistemas.
O Estudo, que envolveu 127 pacientes, comparou os que tinham tomado a mistura de “lopinavir-ritonavir”, “Ribavirin” e “Interferon beta”, usados, respectivamente, para combater o VIH/Sida, a Hepatite e a Esclerose Múltipla, com um grupo de controlo a quem apenas tinha sido dado o primeiro.
Um tratamento para a Malária (também conhecida por Paludismo), que chegou a ser apresentado pelo Presidente dos Eastados Unidos da América, Donald Trump, como um grande trunfo no combate à COVID-19 voltou, todavia, a não revelar benefícios para doentes hospitalizados com a infecção, segundo um Estudo feito em Maio.
Embora o Estudo seja limitado, os médicos relataram que o uso de “Hidroxicloroquina” não diminui a necessidade de assistência respiratória, nem o risco de morte.
Falando a partir da Sede da OMS, em Genebra (na Suíça), a porta-voz da Organização alertou para as expectativas em torno de uma vacina, dizendo que os Coronavírus são “vírus muito difíceis” para os quais é complicado desenvolver uma vacina.
Neste momento, existem mais de cem potenciais vacinas em desenvolvimento, vários dos quais já estão na fase de testes clínicos, mas a OMS avisou, em Abril, que uma vacina pode levar, pelo menos, 12 meses a produzir.