Por: Alex Semedo
1- Indumentárias imprescindíveis.
As primeiras máscaras comunitárias – ou artesanais – já estão no mercado, desde as primeiras horas desta segunda-feira, 11 de Maio do Ano de Nossenhor Jesus Cristo.
São para todos os gostos, bolsos, bolsas, feitios e caprichos.
Apesar da existência de uma Lei de que determina as suas especificações técnicas, muitas delas, a olho nú, aparentam estar fora do padrão.
A Fiscalização é chamada a estar vigilante, pois, com a saúde do pobre-cristão – ou de qualquer outra crença e/ou sem ela! – não se deve brincar. Quanto mais não seja nestes dias – agoirentos! -, que correm.
Estando – ainda – no começo da chegada ao mercado, o director da EMPROFAC – Empresa de Produtos Farmacéuticos, Gil Évora -que, nestes tempos covídicos, detém o monopólio de distribuição das máscaras -, já veio tranquilizar os artesãos/produtores – de Brava a Santo Antão, passando por Santiago, onde está baseada a sua Instituição, de que não haverá problemas no escoamento das tais máscaras.
Que devem ser de qualidade exigida pela Lei.
Évora não se esqueceu, também, dos consumidores.
A estes garante, em alto e bom som, que as tais indumentárias – doravante, peças imprescindíveis em todas os guarda-roupas, malas, maletas e malinhas, canastras e guarda-fatos -, serão vendidas a preço-justo.
Quem avisa, amigo é.
Pois, de contrário…
2- Em jeito de balanço.
Até à tarde desta segunda-feira, 11, Cabo Verde conta com um total acumulado de 260 infectados por COVID-19.
A Ilha de Santiago vem à cabeça, com 201 casos – sendo 197, no Município da Praia, dois em São Domingos e igual número em Tarrafal -, seguidos de Boa Vista, com 56, e de São Vicente três.
Dados do Ministério da Saúde e Segurança Social apontam para 198 casos activos no Arquipélago, com um total de 58 recuperados.
A evolução clínica da maior parte dos casos activos –o ministério da Saúde – é “favorável sendo que, apenas um, está a necessitar de cuidados diferenciados”.
3- Auscultação.
O Presidente da República recolhe subsídios, esta terça-feira, 12, junto do Executivo do Palácio da Várzea e de técnicos de áreas diversas – com destaque para as de Saúde -, de modo a aquilatar-se da real situação vivida em Santiago e na Boa Vista, ilhas em Estado de Emergéncia por mor de COVID-19.
Disso mesmo deu conta Jorge Carlos Fonseca, na sua Página no “Facebook”, notando que continua “a acompanhar muito de perto e a informar-me sobre a evolução da epidemia no país e, em especial, nas duas mencionadas ilhas, sem esquecer a situação nas demais regiões de Cabo Verde onde se vive o que se convencionou chamar o ‘pós-emergência’”.
Para Fonseca, os dias que ainda restam são preciosos para o reforço das “medidas de prevenção, nomeadamente as de confinamento domiciliar, comprovadamente eficientes para evitar a propagação da doença, e, sobremaneira, os meios de cumprimento daquelas medidas”.
Sem certezas – ainda! -, a verdade mesma é que o Estado de Emergéncia nestas duas ilhas ainda vigora e finda no dia 14.
4- Lembrete.
É sempre bom ter presente que o melhor e santo remédio para COVID-19, é o coquetel, aliás, cabaz, formado por lavar as mãosd com água e sabão – correcta e frequentemente e, sendo possível proceder á desinfecção com álcool gel -, aliados ao distanciamento físico – mas, jamais social! -, confinamento, quarentena e isolamento.
O correcto uso das máscaras faciais – aliadas ás viseiras, em algumas situações!, assim como a aplicação da etiqueta respiratória são, também, conselhos dados pelos entendidos para “quebrar” COVID-19, o tal inimigo invisível, oportunista e mortal – muitas vezes! -, que campeia por esta nossa Aldeia Global, ceifando impiedosa e maldosamente a vida de inocentes.
Lembremos sempre, com tenéncia e consciência, que, por ora, a melhor vacina somos nós!
5- Nova vaga…
A Comissão Europeia alerta os seus Estados-Membros para uma nova vaga pandémica, após o Verão.
Aliás, os governos e as instituições europeias já trabalham este cenário, considerando a possibilidade de aumento da taxa de contágio, à medida que se aligeira o desconfinamento.
Por via disso, os Estados-Membros são convidados a suspenderem as restrições existentes, de forma gradual, sem perder de vista os dados epidemiológicos.
Alguns euro-deputados admitem que a política de Saúde, actualmente na esfera da Soberania Nacional, bem que pode ser alvo de maior intervenção…a nível Comunitário.
E isto é um aviso à navegação.
A não se menosprezar, também, fora das paredes da Europa Comunitária.