O Banco PanAfricano – Ecobank, mais concretamente na repartição da Terra Branca, na Praia, tem tido uma grande afluência de pessoas, especialmente aos sábados. Na fila, como constatou esta manhã o A NAÇÃO, dezenas de pessoas, mais ou menos amontoadas, para tentar serem atendidas.
Os seus balcões têm “socorrido” os utentes aos sábados, já que neste dia os outros serviços bancários estão encerrados. Neste sábado, 02, que se sucedeu ao feriado do dia dos trabalhadores, a procura excedeu o normal, especialmente neste posto da Terra Branca.
Aliás, para o responsável de operações do Ecobanck, Delali Aloy, os serviços de Terra Branca e Sukupira, na Fazenda, por estarem junto a outros mercados, são os que registam maior aglomeração.
Aos sábados, o banco está disponível entre as 9h30 e as 12h, horário que alguns clientes consideram insuficiente, tendo em conta o início do final de semana.
Mas, segundo informações dessa unidade, o banco está a exigir máscaras aos clientes, para além de medir a temperatura a todos, à entrada. Entrada essa que é controlada, de modo a que não haja mais do que um utente por balcão.
“Se o cliente apresentar uma temperatura muito alta, ele é imediatamente é isolado dos restantes, enquanto entramos em contacto com as autoridades sanitárias para averiguação do caso”, explicou Delali Aloy.
Quanto às máscaras, embora a medida ainda não tenha entrado em vigor, legalmente, o banco já começa a sensibilizar os clientes para essa necessidade.
Segundo o utente Carlos Nunes, hoje já houve uma tentativa de tornar a medida obrigatória, mas nem todos tinham máscaras, o que acabou por criar alguma aglomeração. “Eu esqueci a minha em casa. Mas estou a ter o cuidado de manter uma distância segura das pessoas e não tocar em superfícies”, explicou.
Já para Yara Tavares, a dificuldade foi encontrar máscaras de proteção individual nas farmácias. Entretanto, alega que já encomendou uma máscara reutilizável. “Tenho comigo álcool gel e estou constantemente a desinfectar as mãos”, assegura. Os mais procurados tem sido os serviços de remessas, como o Western Union.
Mas o aglomerado é também visível na repartição do Ecobank na Fazenda. A nossa reportagem foi encontrar Manuel Fortes precisamente no posto da Fazenda, onde já se encontrava desde as 8h da manhã. Por volta das 10h30 a sua vez ainda não tinha chegado, uma espera que considera, entretanto, normal, dada a actual situação.
Este utente estava lá para levantar uma remessa de um familiar nos Estados Unidos, destinado a distribuir cestas básicas a familiares na Praia. Antes já havia passado por Terra Branca, mas, acabou por desistir, dada a quantidade de pessoas a espera e optou pela Fazenda.
Segundo o representante do EcoBanck, Dalali Aloy, o banco está a fazer tudo o que está ao seu alcance para evitar aglomerações, mas nem sempre as pessoas cooperam.
Com a ajuda de militares, um segurança e agentes da polícia, essa fonte diz que tenta-se manter um distanciamento seguro entre as pessoas e distribuir números com alguma limitação, para diminuir a quantidade de pessoas à espera, ao mesmo tempo.
NA