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Sociedade

Dia mundial do Paludismo assinalado com sistema e saúde fragilizados

Celebra-se hoje, 25 de Abril, o dia mundial do Paludismo, sob o lema “Zero Paludismo – Começa comigo”, em meio a um cenário epidemiológico e com os sistemas de saúde mundiais sobrecarregados.

A pandemia do coronavírus é vista, assim, como uma ameaça ao progresso no combate ao paludismo. Por isso, este ano a data é utilizada também para reforçar a demanda junto aos líderes mundiais, para que actuem de forma a manter ou criar sistemas de saúde robustos, capazes de prevenir doenças existentes, juntamente com as emergentes.

“Enquanto o paludismo existir, ele ameaça os mais pobres e vulneráveis e tem o potencial de ressurgir em tempos de crises de saúde pública, como a ameaça do coronavírus q que se está enfrentando agora”, alerta o Instituto Nacional de Saúde Pública (INPS).

Cabo verde, segundo esta instituição, tem conseguido avanços importantes nesta matéria, estando numa fase avançada rumo ao processo da sua eliminação.

“Esta fase exige, do estado e da população, esforços importantes no diagnóstico, tratamento e controlo do mosquito vector”, considera a INPS.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, de 2000 a 2014, as mortes por malária caíram 40%, de 743 mil para 446 mil. Para a OMS, a redução é resultado de um esforço coletivo e da liderança de países em tomarem medidas radicais para eliminar a malária.

Entretanto, esta organização ressalta que os avanços na luta contra a doença têm estado estagnados nos últimos anos.

No Relatório Mundial sobre Malária, divulgado em 2019, a quantidade de mortes em 2018 foi igual à de 2017 e não houve redução no número de novas infecções entre 2014 e 2018.

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