Os armazéns de abastecimento de géneros alimentícios e outros bens de primeira necessidade em Achada Grande, na Cidade da Praia, mantém o funcionamento normal, mas alguns registam alguma queda na procura.
Segundo os gerentes, a corrida aos minimercados que se registou um pouco por todo o país não tem refletido nas suas vendas a grosso, já que os clientes estão “tranquilos e confiantes” no abastecimento normal dos armazéns.
O importador “Bem servir”, garante que o serviço continua a funcionar dentro da normalidade, abastecendo o mercado, não só da Praia, mas também das ilhas do Fogo e Maio.
Segundo o gerente, Armindo Ferreira, os clientes podem comprar directamente no armazém, mas continua disponível o serviço de distribuição.
Já a Importex, optou por reduzir o seu pessoal pela metade, tanto a nível do escritório, com recurso ao teletrabalho, como do armazém, que trabalham em dias alternados.
Este importador suspendeu por completo o serviço de distribuição e entregas, para evitar o quanto possível o contacto com os clientes.
O abastecimento, de acordo com o gerente, António Silva, corre dentro da normalidade, em maior ou menor quantidade, de acordo com as vendas dos clientes.
Já Neusa Pires, gerente da Mimosa, diz que os clientes estão a abastecer menos, cenário encarado como espectável, perante a situação vigente.
Os produtos que mais têm tido saída são os géneros alimentícios de primeira necessidade, como o arroz, o leite líquido, óleo, entre outros.
Em segundo lugar estão os utensílios e produtos de limpeza e higiene.
Medidas básicas de prevenção foram adoptadas por todos. O pessoal de serviço trabalha em meio turno, geralmente das 8h as 13h. Funcionários são buscados e levados a casa e, no local de trabalho, dispõem de álcool gel, luvas e máscaras para o atendimento seguro.
Embora com as fronteiras fechadas, inclusive entre as ilhas, o abastecimento de bens de primeira necessidade não sofreu alterações e continua a ser assegurado, tanto pela via aérea, como marítima.
NA