Da Achada São Filipe ao Palmarejo, passando por Achada Santo António,
Plateau, Bairro e Avenida, nenhuma farmácia tem álcool gel nas suas
prateleiras.
Não há álcool 70% nem álcool 96%. As máscaras são vendidas apenas a
intuições púbicas de atendimento e reservadas aos profissionais das
farmácias. Quando vendidas aos clientes comuns, não pode passar de
duas unidades.
Segundo informações recolhidas pelo A Nação junto de nove farmácias da
capital, o álcool é reposto todos os dias.
Cada farmácia recebe uma caixa de álcool por dia, com 24 unidades. Mas
segundo as direções técnicas, o produto se esgota rapidamente.
“As pessoas já conhecem os carros da Emprofac e assim que o álcool
chega é esgotado”, explica a direção da Farmácia 2000, no Bairro, que diz
que têm feito o possível para identificar as pessoas que já compraram
uma vez.
“É muito complicado fazer esse controle. As pessoas compram uma vez e
depois mandam outra pessoa no lugar para comprar de novo.”
Quanto ao álcool em gel, todas as farmácias receberam o último stock há
quase uma semana, na sexta-feira e no sábado. O produto se esgota já no
primeiro dia de venda.
Na farmácia Central, no Plateau, o álcool 96%, que é o que mais tem sido
recebido pelas unidades farmacêuticas, é manipulado e transformado em
álcool 70%.
Mesmo assim, hoje de manhã já não havia na loja nenhuma unidade.
Por conta da declaração de emergência, as farmácias já estão com menor
afluência de pessoas.
Não obstante, a procura por desinfectantes e até máscaras é ainda
considerável, segundo os responsáveis.