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Covid-19

Estado de Emergência/Santa Catarina: apoio social às famílias vai ser efectuado nas localidades

A Câmara Municipal de Santa Catarina assegura que o atendimento às famílias em situação de fragilidade económica, será efectuado nas próprias localidades, através de líderes comunitários e associativos, bem como pelos serviços municipais.

Evitando assim a concentração de pessoas no centro da cidade da Assomada durante o período de Estado de Emergência, declarada pelo Presidente da República, no passado sábado 28 de Março, por causa da pandemia de Covid-19 provocada pelo coronavírus.

“Tendo em conta o momento especial que vivemos, temos em curso o reforço do apoio social, sendo que, entre ontem e hoje 31 Março, cerca de 380 famílias serão contempladas com o Rendimento Social de Inclusão (RSI), estando em curso a preparação de apoios a cerca de 800”, assegura a edilidade.

A autarquia garante que qualquer informação ou distribuição de géneros alimentares será efectuada de forma devidamente articulada e coordenada com estas estruturas locais. Evitando assim aglomerações no centro da cidade a semelhança do que aconteceu esta segunda-feira, 30, na em Assomada e que estiveram na origem da alteração da ordem pública e na violação das determinações inerentes à declaração do Estado de Emergência.

“Evitar falsas informações e boatos que criam ansiedade e pânico nas pessoas deve ser uma das prioridades de todos os envolvidos neste processo, já que o procedimento de indicação dos beneficiários resulta dos instrumentos disponíveis, nomeadamente, do Cadastro Social Único (CSU), bem como da base de dados das famílias carenciadas com crianças que frequentam os jardins infantis e o ensino básico (EBI)”.

A Câmara Municipal garante ainda que paralelamente a essas medidas, tem em curso a preparação de informações sobre os estabelecimentos comerciais licenciados, que encerraram portas por imposição da declaração do Estado de Emergência, visando a canalização de apoios já anunciados pelo Governo.

“Contamos com o forte engajamento dos serviços desconcentrados do Estado, de organizações não-governamentais, de entidades religiosas e de pessoas individuais que, solidária e voluntariamente, têm aderido ao nosso plano de contingência e dando um apoio insubstituível às ações em curso”.

A edilidade salienta ainda que tendo em conta “o caráter excecional do momento que vivemos – e por razão de ninguém estar preparado para uma circunstância única na nossa história colectiva, nem mesmo os Estados mais avançados – pode registar algumas deficiências iniciais, das quais pedimos desculpa e garantimos corrigir com toda a determinação”, conclui.

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