O número de contaminados por coronavírus no mundo já ultrapassa as 745 mil pessoas. As vítimas mortais já são mais de 35 mil.
Mais de 156 mil pessoas já se recuperam da doença.
A Espanha registou, até ontem, 7,3 mil mortes por contaminação por coronavírus e o país passa por um período mais rígido de confinamento.
Dos infectados no território espanhol, 12.300 são profissionais da saúde, que representam cerca de 14% dos doentes. Entre eles está o chefe de emergência de saúde espanhol, Fernando Simon.
Desde o dia 24 de Março, o país tem registado uma média de 500 mortes por dia.
Os Estados Unidos da América continuam o território mais afectado pelo coronavírus, com o registo de mais de 100 mil mortes.
Em segundo lugar está a Itália, pese embora, o país tenha registado uma queda no número de contágio nas últimas horas. São no total 101.739 infectados.
Mesmo assim, o número de mortos no último dia segue elevado. Foram mais 812 vítimas, chegando a 11.591 mortes, no total.
A França já conta com mais de 2.600 mortes, a escassez de material afeta os hospitais e as autoridades encomendaram um bilhão de máscaras, sobretudo da China.
O país começa a registar uma crescente discriminação contra os profissionais da saúde, que se tornaram alvos de suspeitas e até de ataques de vizinhos e pacientes que temem contrair a doença.
Na África, as autoridades da Nigéria, país mais populoso do continente, decretaram o confinamento total em Lagos, com cerca de 20 milhões de habitantes, assim como na capital Abuja.
Até o momento, o país registou quase 100 casos da doença, mas o número pode disparar rapidamente, segundo advertiu o ministro da Informação, Lai Mohammed.
As medidas de confinamento provocam, entretanto, alguma incompreensão e indignação na África subsaariana, onde grande parte da população vive com menos de dois dólares ao dia e depende da economia alternativa para sobreviver.
No Zimbábue, afetado por duas décadas de crise econômica, o confinamento de três semanas, a partir de ontem, 29, promete ser particularmente doloroso para os 16 milhões de habitantes, segundo aponta o site Exame.
Poucas pessoas podem pagar por uma refeição diária em tempos normais, segundo afirmou o Prince Gwanza, que teme a morte de muitas pessoas também por causa da fome.