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Sociedade

Santo Antão: Agricultores de Ribeira das Patas voltam a pedir investimentos no sector agrícola

Os agricultores de Ribeira das Patas, em Santo Antão, voltam a reivindicar investimentos no sector agrícola. Em 2019 o governo tinha anunciado investimentos, no quadro do projecto de reordenamento dessa bacia hidrográfica.

Os agricultores locais, segundo a Associação para o Desenvolvimento Integrado da Ribeira das Patas (ADIRP) à Inforpress, estão “preocupados”, à espera dos investimentos prometidos para esse vale, que clama por projectos na mobilização de água.

Os agricultores em Ribeira das Patas queixam-se, actualmente, da “demora” no arranque das intervenções, adianta o representante da ADIRP, Arlindo Delgado, que tem vindo a alertar para o “declínio” da agricultura nessa localidade, devido à ausência, “há anos”, de investimentos, neste domínio.

O Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) admite que os projectos de reordenamento das bacias hidrográficas no Porto Novo podem iniciar-se no decorrer deste ano, com financiamento do programa de promoção das actividades socio-económicas rurais (Poser).

O delegado do MAA neste concelho, Joel Barros, afiançou que, no caso da bacia hidrográfica da Ribeira das Patas, “há perspectivas das intervenções já programadas” serem financiadas, efectivamente, no quadro Poser, programa co-financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e executado pelo Governo, através deste ministério.

Em Ribeira das Patas, o projecto abarca, numa primeira fase, a prospecção de água sub-terrânea em Lagoa/Catano, com a execução de um furo e seu equipamento com sistema fotovoltaico, além de conversão dos terrenos de sequeiro em parcelas irrigadas e a instalação de sistema de rega gota a gota.

Em toda a ilha de Santo Antão, os investimentos previstos nas bacias hidrográficas (Ribeira das Patas, Jorge Luís/Ribeira da Cruz e Garça) deverão atingir, até 2023, um montante de 300 mil contos.

A mobilização de água, a recuperação de solos e correcção torrencial são as acções consideradas prioritárias, segundo o MAA.

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