Siliana Pires é uma jovem empreendedora que encontrou na feitura e venda de doces o seu auto-
emprego. “Doci d Amor” é uma marca que começa a ser conhecida nas ruas da Boa Vista, ilha
onde esta jovem natural da ilha do Maio reside há oito anos. Satisfeita com a autonomia
conquistada, Siliana tem orgulho em dizer: “Já não dependo de ninguém”.
Há quatros anos que Siliana Pires dedica-se à venda de doces de vários sabores. Em conversa com A NAÇÃO, ela
conta que chegou a trabalhar em alguns hotéis da Boa Vista. “Mas depois fui ter filho na cidade da Praia e quando
voltei deram-me carta de despedimento e fiquei desempregada. Então, para não ficar parada, com dois filhos
menores, numa ilha onde o custo de vida é elevado, tive que arranjar outro meio de sustento para mim e para a
minha família”, explica.
“E como na ilha do Maio a minha mãe fazia doces, que vendíamos, e como aprendi com ela o muito que sei,
resolvi apostar no fabrico de doces aqui, na Boa Vista, depois que me vi desempregada”.
A razão do nome da marca dos seus produtos é simples: “Escolhi ‘Doce d Amor’ porque faço-os como muito
amor e paciência. Comecei por vender no bairro de Boa Esperança, onde resido, e depois passei a circular em Sal
Rei, em busca de outros clientes, junto das residências, instituições e empresas gritando Doci d Amor”.
A jovem avança que produz doces de leite e coco. “Os ingredientes, nomeadamente leite e coco, arranjo-os nos
supermercados. Se fosse em Santiago poderia comprar coco na casca, mas aqui não, tenho que comprar os
ingredientes a quilo nas lojas”.
Conheça mais sobre a história de Siliana Pires na edição impressa nº653 do Jornal A NAÇÃO.
