Há pessoas ligadas à UNICV, professores, alunos e funcionários da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), que se encontram em zonas afectadas do COVID-19, avançou à Inforpress a reitora Judite Nascimento.
Citada pela mesma fonte, Judite não soube precisar ao certo o número exacto de pessoas ligadas à Uni-CV que estão em zonas de risco, mas disse que podem ser “por volta de sete, ou mais ou menos”.
Por isso, quando regressarem ao país vão ficar de 15 dias de quarentena, para fazer o despiste do COVID-19 e prevenir eventuais contágios.
Citada pela mesma fonte, a reitora avança que “apesar de ainda não haver um plano de contingência nacional e ainda não haver um plano de contingência da própria universidade” a universidade está a prepara-se para a eventual chegada da epidemia.
Inclusive, diz que já foram enviadas mensagens a “toda a comunidade”, dando indicações às pessoas que venham de países afectados para quando chegarem ao arquipélago tomarem “as providências necessárias” para uma quarentena de, pelo menos, duas semanas.
A prevenção, recorde-se, continua a ser a melhor forma de prevenir a propagação da doença. Lavagem constante das mãos, uso de máscaras por pessoas infectadas ou com sintomas de gripe e desinfecção de superfícies como maçanetas de portas e corrimões são as principais regras de higiene para travar o vírus.
Cabo Verde ainda não registou nenhum caso de COVID-19.
Depois da China, com 3136 mortes registadas, Itália é o segundo país mais afectado com 463 mortes por COVID-19. O irão vem em terceiro, com 237 mortes.
