A corrida às máscaras na capital e a escassez devido à disponibilidade controlada pelos fornecedores, mas também à ruptura de stocks, está a inflacionar os preços das máscaras FFP2 (as mais convencionais) no mercado.
Segundo avança a Record Cabo Verde uma máscara FFP2, que antes custava 85 escudos a unidade, em alguns estabelecimentos já está a ser vendida a 400 escudos, e pior, a preços ainda mais elevados. Pois, na Farmácia Santo António, na ASA uma dessas máscaras chega a custar 795 escudos, cada, segundo essa fonte.
De notar que também na terça-feira, 3, o A NAÇÃO realizou um périplo pelas nove farmácias da capital, e constatou que, na verdade, apenas uma farmácia tinha máscaras disponíveis. Curiosamente, havia farmácias que relataram a venda da máscara FFP3 (mais avançada que a FFP2) a 400 e 300 escudos a unidade, ou seja, bem mais baratas que o preço que a FFP2 estava a ser vendida na Farmácia de Santo António.
O A NAÇÃO tentou chegar à fala com a ERIS – Autoridade Reguladora Independente da Saúde para saber sobre a questão da eventual regulação e controlo dos preços das máscaras no país, ainda que sem sucesso.
Recorde-se que o covid-19 já atingiu 94 países no mundo, sendo sete africanos: Argélia, Senegal, Egito, Nigéria, Marrocos, Tunísia e África do Sul. Itália é o país Europeu mais afectado.
Cabo Verde continua imune ao vírus, depois de o único caso suspeito, o do escritor Germano Almeida, cujas análises acabaram por se revelarem negativas.
O surto do novo COVID-19 foi detectado em Dezembro de 2019, na China, já provocou cerca de 3.387 morter e infectou mais de 100 mil pessoas. Dos infectados, mais de 50 mil já recuperaram.
A organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.
