O Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC) e o Grupo Impar rubricaram, na quinta-feira (30), um acordo de parceria de 500 mil escudos. A assinatura do documento tem em vista a preparação dos atletas cabo-verdianos para a participação nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
O protocolo vem no sentido de um “junta-mon” que as duas organizações irão fazer para uma maior divulgação e promoção do desporto ligado aos valores olímpicos e à promoção do desenvolvimento social do país, através do desporto.
O Comité Olímpico Cabo-verdiano em linha com o seu plano estratégico pretende cada vez mais, criar uma rede de organizações parceiras, com vista a uma maior disseminação dos valores Olímpicos da Excelência, Amizade e Respeito, transcendendo assim a várias áreas sociais.
Em declarações aos jornalistas, na cidade da Praia, à margem da assinatura do protocolo, a presidente do COC, Filomena Fortes, garantiu que a além dos 500 mil escudos o Grupo Impar vai assumir a questão dos seguros dos atletas.
Sobre a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, esta responsável confirmou que Cabo Verde já tem garantido a participação de três atletas, sendo dois de natação e um de atletismo.
“Os outros ainda estão a trabalhar para poderem qualificar”, explicou, salientando que o COC pretende ter, também, a participação dos atletas por mérito próprio.
A mesma fonte mostrou-se esperançosa em todas as modalidades, principalmente nos atletas olímpicos.
“Nós temos neste momento dez atletas bolseiros que estão a fazer de tudo para que possam representar Cabo Verde”, demonstrou, manifestando a intenção de ter maior participação dos atletas no Tóquio 2020 do que no Rio 2016.
Por sua vez, o administrador comercial do Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN), Carlitos Fortes, considerou que o mundo do desporto, cultura e projectos de responsabilidade social fazem parte do DNA da empresa.
“É nesta senda que resolvemos associar ao Comité Olímpico Cabo-verdiano exactamente para estar naquilo que é nosso e a nossa marca”, assegurou, acrescentando que o objectivo maior é promover a união em prol do desenvolvimento.
O protocolo tem a duração de um ano e poderá ser renovado conforme o interesse de ambas as partes.
A NAÇÃO c/ Inforpress
