Luís Neves, diretor nacional da PJ, a partir do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, revelou esta sexta-feira que a morte de Giovani Rodrigues foi causada por “motivos fúteis” de uma desavença ocorrida num espaço público e os detidos foram indiciados por homicídio qualificado. Segundo o diretor da PJ, os detidos “não têm antecedentes criminais”.
O diretor nacional da PJ sublinhou ainda que este homicídio não se tratou de uma questão racial, foi sim um crime violento causado na sequência de um desentendimento num espaço noturno onde tinha estado o jovem cabo-verdiano. “Não se trata de um crime entre nacionais de um país ou outro”, sublinhou o departamento.
Ao longo do esclarecimento foi dito ainda que “a PJ não tem medo e atua em todos os cenários”, fazendo referência à pressão social que indicava que a morte não foi devidamente investigada por questões raciais. Salienta ainda que “a investigação é dinânima” e que os cinco detidos vão agora ser apresentados às autoridade para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
Luís Neves acrescentou ainda que esta sexta-feira de manhã, após a operação de quinta-feira realizada “em total sigilo”, foram transmitidas as devidas condolências ao pai de Giovani.
Fonte: Correio da Manhã
