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Talento

Marcos Andrade é tecnico de tecto falso por talento e amor

Marcos da Silva Andrade tem 33 anos e é tecnico de tecto falso há 16 anos, por talento e amor.

Andrade nem sempre viu a profissão com paixão. No ano de 2004, abandona a escola, pois, sente necessidade de se auto-sustentar, pelo que a profissnao que abraçou foi  uma forma de ganhar ´´muito dinheiro,  de forma prática, sem diploma”.

Convidado pelo primo Tiago, inicia “a fase experimental”, ficando por aí durante quatro anos. Assim como qualquer trabalhador ambicioso, na primeira oportunidade e “muito grato pela chance” que lhe foi dada pelo primo, que agradece pelo aprendizado, começa a “andar com as próprias pernas, como sub-empreiteiro”. Trabalhando por conta própria e “com bagagem já adquirida”, Marcos começa a conquistar os seus próprios clientes, conhece várias empresas de construção, assim como  vários empresarios da área.

Os clientes de Marcos vieram do seu conhecimento pessoal, a par “da seriedade e excelente trabalho que tenho feito, pois, prezo a qualidade e a satisfação” dos clientes”. 

E acrescenta:  “A melhor propaganda é a boca-a- boca, uma vez que um trabalho bem feito traz várias  outras encomendas”.

No ano de 2014, Marcos  foi convidado por um empreteiro para ir a Angola, onde teve a oportunidade trabalhar e aperfeiçoar como técnico de tecto falso.

“Nesta altura, além do lucro, havia ali amor e talento”, garante.

Marcos utiliza vários materias, mas o principal  é o “pladur”.

E explica: O ‘pladur’, normalmente, vem em lâminas, com uma espessura reduzida. É bastante leve, mas com propriedade de resistência muito apreciável, o que lhe confere uma versatilidade única, muito apreciada na construção´”.

A utilização do tecto falso em Cabo Verde, “apesar de ser um pouco custoso”, tem vindo a aumentar. “Não é um trabalho simple; eu faço arte.  Aliás, com o ‘pladur’ faço várias outras coisas, além do tecto falso,  designadamente:  paredes, bancadas e mobílias”, realça, concluindo  que, “a par da técnica, é só ter amor e criatividade, que o produto final fica top”.  

AP
(Publicado no A Nação impresso, nº 645, de 09 de Janeiro de 2020) 

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