O novo ministro da Economia Marítima, Paulo Veiga, acredita que com um ministério autónomo tem melhores condições para acelerar a implementação das políticas no sector da economia marítima.
“As grandes políticas já estão desenhadas. Agora é acelerar a implementação dessas políticas. A prioridade é terminar a implementação da reforma nos transportes marítimos inter-ilhas. Portanto fazer com que o sistema e o ecossistema funcionem”, disse em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de posse.
Trabalhar na concessão da gestão dos portos, acompanhar e acelerar as infra-estruturas que estão a ser construídas em especial o porto do Maio, são outras prioridades de Paulo Veiga, que considera a conclusão dessa infra-estrutura importante para que o sistema de transportes marítimos possa funcionar como está desenhado na política de concessão.
Paulo Veiga falou igualmente da implementação do ‘campus do mar’ para garantir a formação na área da economia marítima e da implementação do instituto do mar para trabalhar na investigação.
“Portanto são todos esses processos que iremos acelerar”, disse o governante, que acredita que agora será mais fácil implementar as políticas e acelerar as reformas, tendo um ministério.
“A sede do Ministério da Economia Marítima será em São Vicente e terá um ministro ‘full time’ em São Vicente sem estar dividido em dois ministérios. Portanto, penso que facilitará e acelerará o processo de implementação dos projectos”, disse.
Paulo Veiga, formado e gestão de empresas e marketing, já vinha desempenhando as funções no Governo desde Janeiro de 2018 na qualidade de secretário de Estado da Economia Marítima.
Tomou posse juntamente com o novo ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos para substituírem o ministro José Gonçalves, que saiu por motivos pessoais, e com o novo ministro-adjunto do primeiro-ministro e da Integração Regional, Rui Figueiredo Soares.
Fonte: Inforpress