O autarca santa-cruzense disse hoje que a edilidade prevê criar 600 postos de trabalho que beneficiará 20 famílias de todas as localidades para mitigar os efeitos do mau ano agrícola em perspectiva nesse município do interior de Santiago.
Carlos Silva, que falava à Inforpress a propósito do mau ano agrícola declarado oficialmente no arquipélago, lamentou o facto de o plano, a ser implementado de Janeiro a Julho, não abranger todas as famílias afectadas pela seca.
É que, segundo ele, o município vai receber 20 mil contos do Governo no âmbito do plano de emergência para mitigação dos efeitos do mau agrícola, montante, que, admitiu, não vai garantir os 600 empregos previstos durante os seis meses da execução do plano.
Para que o município possa atingir esse número, indicou que vão mobilizar parcerias para que possam conseguir tal meta e alargar a execução do plano de seis para oito meses.
No entanto, a mesma fonte defendeu que o “mais importante” e que querem que seja mais resiliente é a criação por parte do Governo de uma linha de crédito com juros muito baixos e com menos burocracias para os operadores poderem ter acesso ao financiamento que os permitem realizar as suas actividades geradoras de rendimento.
Se tal acontecer, Carlos Silva disse acreditar que os operadores, mormente agricultores, criadores de gado, pescadores e homens de pequenos negócios vão conseguir garantir o rendimento familiar e minimizar os efeitos do mau ano agrícola e da seca.
Fonte: Inforpress