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Sociedade

Quatro cidades de Portugal acolhem marcha de homenagem e pedido de justiça por morte do cabo-verdiano Luís Geovani

Quatro cidades de Portugal, Bragança, Porto, Coimbra e Lisboa, vão acolher uma marcha no próximo dia 11, pelas 15h, em homenagem ao jovem cabo-verdiano Luís Giovani espancado no passado dia 21 de Dezembro, em Bragança e que acabou por falecer no dia 31 do mês passado no hospital de Santo António, no Porto.

Em Bragança a concentração é junto ao IPB – Igreja da Sé, no Porto na Avenida dos Aliados, em Coimbra na Praça da República e em Lisboa no Terreiro do Paço.

Recorde-se que Luis Giovani dos Santos Rodrigues tinha 21 anos e estava em Portugal há menos de dois meses para estudar, quando à saída de uma discoteca no passado dia 21 de Dezembro foi espancado, conforme noticiou a imprensa portuguesa, por um grupo de 15 jovens armados com ferros, cintos e paus. Giovani acabou por falecer já no hospital de Santo António no Porto no dia 31 do mesmo mês, véspera de fim de ano, não tendo resistido aos ferimentos.

Conforme noticia o site Contacto o auto da queixa apresentada pela família indica que eram 4:19 quando Giovani deu entrada no hospital, transportado por um veículo do INEM. O Jovem terá sido encontrado inconsciente, com um hematoma na cabeça, dando indícios de um possível traumatismo cranioencefálico.

Natural de Mosteiros, na ilha do Fogo, em Cabo-Verde, o jovem Giovani era tido como um rapaz pacato, tocava piano na Igreja desde criança, juntamente com dois amigos com quem havia formado uma banda de música tradicional cabo-verdiana. Cursava Designe de Jogos Digitais no IPB.

A polícia ao que tudo indica já identificou dois suspeitos. Mas não se conhecem mais detalhes para já.

Nas redes sociais o caso chocou a opinião pública reclamando-se por justiça. Há também quem critique a falta de visibilidade do caso na imprensa portuguesa, tendo em conta outros casos semelhantes de jovens espancados até à morte em Portugal.

A embaixada de Cabo Verde em Portugal já reagiu pedindo o esclarecimento cabal do caso, assim como o presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

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