O apelo vai, também, para a Câmara Municipal de São Vicente, no sentido de se dotar a Ilha de um Serviço de Protecção Civil e Bombeiros eficaz e eficiente, para evitar ou minimizar os efeitos dos acidentes graves, das catástrofes e das calamidades.
“Estamos perante uma tragédia, humanamente insuportável para as famílias a que ninguém fica indiferente. Os factos interrogam-nos para evitar que situações semelhantes venham a acontecer no futuro”, considera o MDSV, em nota enviada à Imprensa.
Nesta linha, o Movimento questiona as responsabilidades tanto institucional, dos dirigentes da Ilha, quanto dos munícipes, munindo-se da Lei que estabelece as Bases Gerais da Protecção Civil, que diz que “um dos objectivos da Protecção Civil é prevenir a ocorrência de acidentes graves” e que “a Protecção Civil é da responsabilidade do Estado, das Autarquias e dos Cidadãos”.
“O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros faz a informação e formação das populações, visando a sua sensibilização, em matéria de auto-protecção”, sustenta.
Portanto, para este Movimento Cívico, se o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros procurasse pôr em prática as medidas fundamentais para a salvaguarda da vida e da segurança das pessoas, esse acidente grave seria evitável.
Na linha da construção de Cidades Sustentáveis, Seguras e Saudáveis, o Movimento faz um apelo aos políticos e dirigentes do Município de São Vicente, “em especial ao Senhor Presidente da Câmara e à Senhora Presidente da Assembleia Municipal”, para a necessidade de se dotar esta Ilha de um Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, eficaz e eficiente, de modo a “evitar ou minimizar” os efeitos dos acidentes graves, das catástrofes e das calamidades.
NA