O Governo aprovou, esta segunda-feira, o Plano de Ação de Doing Business 2020–2021, principal Agenda de desenvolvimento económico do País. De acordo com este plano, a estimativa e meta para o Doing Business 2020-2021, deve ser a passagem da posição de Cabo Verde, no ranking 137º para a posição 95º-105º.
“Para isso acontecer é preciso muito trabalho, que vai demandar dos setores um trabalho em sintonia e de convergência com impacto grande no próximo Relatório do Doing Business”, referiu o Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, durante o encontro esta manhã com os sectores.
“A gestão de mudança e implementação das medidas, requer atitudes reformistas de todos os intervenientes, a capacitação, a formação, a informação e a comunicação transversal e permanente. As lideranças técnicas devem estar ao serviço das reformas, com as responsabilidades em fazer acontecer a realização das medidas previstas, conseguir alcançar os resultados e as metas impactantes programadas”, sublinhou Olavo Correia.
O Governante pôs a tónica na “excessiva burocracia” que ainda se regista na administração pública cabo-verdiana. Uma situação que advém, conforme avaliou, “grande parte dela, não depende do quadro legal, depende da nossa intervenção e atitude”.
Neste sentido, Olavo Correia salientou que, a par da atualização do quadro legal, o país precisa também de mudança de atitudes. “Temos também que ter em devida conta a gestão da mudança, no que tange a formação, informação, comunicação para que as coisas possam funcionar de forma alinhada. Por isso, vamos colocar os nossos poderes ao serviço dessa agenda de reforma, para que, no final as pessoas fiquem beneficiadas de forma mais célere, e com resultados mais impactantes”, finalizou.
De se salientar que o Governo dará todo o apoio político e fará o seguimento à implementação das atividades, resultados e metas do Plano de Ação de DB 2020 – 2021.
