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Política

Líder do PAICV propõe crescimento sustentável do país com inclusão de todos os cabo-verdianos

Janira Hopffer Almada fez esta intervenção à imprensa, à margem da socialização à Comunicação Social as linhas gerais da sua Moção de Estratégia de Orientação Politica Nacional, que aconteceu na Cidade da Praia.
Na ocasião, explicou que caso venha a merecer a confiança dos cabo-verdianos nas próximas eleições legislativas, colocaria “as finanças publicas em ordem”, considerando que o país tem que ser gerido com “critérios morais e éticos mais reforçados”, para poder “redefinir as prioridades de governação”.
Por isso, defendeu que “priorizaria os sectores estratégicos do desenvolvimento sustentável”, para promover “um crescimento inclusivo”, nomeadamente sectores como o turismo, o mar, a agricultura, telecomunicações, politicas de solos na perspectiva de sustentabilidade ambiental, como forma que o desenvolvimento seja “decorrente de uma visão estratégica”.
“Não podemos ter um Governo esbanjador, num país que se diz pobre, infelizmente, e com uma grande franja da população a passar por grandes dificuldades”, alertou.
Disse também que sem essa visão, não é possível que o desenvolvimento seja sustentável, numa altura que o arquipélago enfrenta “crescimento propalado”, que “não gera emprego, não tem impactos na melhoria da saúde”, mas sobretudo, “que a população não sente parte deste crescimento”.
Instada sobre as disputas internas, avançou que enquanto líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – oposição) tem apresentado “propostas claras para o partido” e para o país, destacando que sua agenda é Cabo Verde e um “PAICV forte e moderno”, presente a altura de todos, para tornar cada vez mais numa alternativa credível.
“Eu penso que as organizações devem trabalhar em função das causas e as causas devem nortear a acção, não as pessoas”, referiu, ajuntando que a causa que deve inspirar a todos neste momento deve ser a de resgatar o país desta governação que tem tido.
Sobre as criticas do ex-candidato à presidência do PAICV, José Sanches, sobre a legalidade das eleições internas, respondeu que desde que assumiu a liderança do partido em 2014, vem sofrendo ataques.
Entretanto, conforme atestou, esses ataques não a fragilizaram, salientando que “todas as lideranças têm que ter a capacidade de naturalizar as criticas”.
Recorde-se que José Sanches anunciou que não vai candidatar-se à liderança do partido por considerar haver “manipulação” e “degradação” de princípios e valores edificados pelo partido democrático.
Neste caso, Janira Hopffer Almada concorre como candidata única à sua própria sucessão nas eleições internas do PAICV, que acontece a 22 de Dezembro.
Fonte: Inforpress

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