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Política

Governo apela à OMS a continuação do apoio à comunidade de estados insulares na mobilização de recursos

O Ministro de Estado, dos Assuntos Parlamentares e da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire, agradeceu esta quarta-feira,4, à Organização Mundial da Saúde (OMS/AFRO), através da Diretora Regional, pelo olhar diferenciado para com os Pequenos Estados Insulares, e apelou para que continue a apoiar a comunidade de estados, na mobilização e afetação de recursos, considerando o fator de insularidade.
Segundo o site do governo, as palavras do Ministro foram proferidas no discurso da cerimónia de abertura da Sétima Reunião da Rede de Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento da Região Africana, que decorre de 04 a 06 de dezembro, na cidade da Praia, cujo tema central do evento é “Superar os obstáculos para alcançar o ODS 3”.
Fernando Elísio Freire disse que apesar de todos os esforços e progressos observados, “é nossa convicção que os nossos países insulares precisam ser considerados, na definição de políticas públicas internacionais, de forma diferenciada”.
Para o Ministro, os chamados “custos de insularidade”, representam custos adicionais importantes. “Esses desafios internos precisam ser suportados num contexto de desenvolvimento favorável a nível global, que propicie um maior acesso dos países aos recursos existentes”, disse.
O mesmo elencou as vacinas, os medicamentos e a colaboração internacional para diminuir os riscos de ocorrência e propagação de epidemias, pese embora que os elevados preços comercializados internacionalmente, constituem ainda um impeditivo para a sua introdução nos países.
“Nós vemos o papel que a Organização Mundial da Saúde pode continuar a desempenhar junto dos Centros Internacionais de Pesquisa e junto das empresas produtoras e de comercialização”, realçou o Ministro.
Para Elísio Freire Outro desafio prende-se com as mudanças climáticas e os seus efeitos na saúde, humana, animal e ambiental, sendo que, como defendeu, esta comunidade de estados é a que menos contribui para tal e a que mais sofre com as prolongadas secas, inundações, doenças transmissíveis pelos mosquitos, doenças diarreicas, doenças crónicas não transmissíveis, sobretudo, do foro respiratório.
O Ministro ressaltou que o programa do Governo está alinhado com os ODS e com a agenda de trabalho da OMS.
“Os investimentos na área de infraestruturas de saúde permitiram uma boa cobertura, com cerca de 86% da população a menos de 30 minutos de uma estrutura de saúde, os rácios médicos e enfermeiro habitantes também conheceram melhorias consideráveis e o acesso aos medicamentos, incluindo a introdução de genéricos tem evoluído de forma satisfatória”, destacou o governante.
Mas, conforme avançou o governante, ainda permanecem desafios importantes para aumentar a performance e a resiliência do sistema de saúde de Cabo Verde, nomeadamente na expansão da Cobertura Universal de Saúde, o financiamento da saúde, mais e maior qualificação dos recursos humanos, a introdução de novas vacinas, a prevenção, o controlo e resposta a situações de riscos sanitários e epidemias.
“Todos esses desafios representam ao mesmo tempo esforços adicionais de Cabo Verde, nos limites das possibilidades de um país de escassos recursos, mas com um Governo comprometido em desenvolver o setor da saúde, para apoiar o desenvolvimento social e harmonioso do arquipélago”, sentenciou.
 

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