Luis Lopes, de Santo Antão, foi galardoado com o prémio tradição, através de uma peça que representa o tradicional fogareiro com panela.
“É uma honra enorme receber este prémio. O Djoy foi um professor para mim, sempre humilde e disposto a ensinar, o que eleva ainda mais o significado desta distinção”, diz o artesão.
No prémio inovação, o contemplado foi o jovem Adalberto Varela, natural de Santiago, que trouxe, em sandálias, uma homenagem a São Vicente e ao Porto Grande.
“Não estava à espera deste prémio, portanto, é um surpresa muito boa e me incentiva a trazer mais novidades no próximo ano”, disse.
As sandálias são baseadas em técnica de marinharia, mais precisamente nos nós de marinheiros que, segundo explica Adalberto, representam São Vicente e sua história à volta do Porto Grande.
A Feira do Artesanato e Design de Cabo Verde chegou ao fim na noite de domingo, 01, com agradecimentos por parte dos artesãos, representados por Luis Lopes, que enalteceu o reconhecimento do artesanato como profissão.
“A URDI é a prova de que, de facto, a produção artesanal está viva e em transformação” considerou Albio Nascimento, membro do júri, que enalteceu igualmente a dificuldade que foi selecionar os premiados “, entre tanta qualidade e tantas propostas criativas”.
O Director do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design, Irlando Ferreira, encerrou a noite com agradecimentos a equipa envolvida na realização da feira e aos municípios convidados, adiantando que já se está a pensar e a preparar a URDI 2020.
Encerramento URDI: prémio Djoy Soares para inovação e tradição
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