Gilda Barros é uma jovem “graffiter”, de 25 anos, que tem usado a sua arte para embelezar paredes vazias da sua Ilha-Natal: São Vicente – e não só!
Formada em Design, pelo MEI_A, é na Arte Urbana que Gilda tem encontrado meio de expressar o que lhe vem no coração, com mensagens “positivas e construtivas”.
A pintora marcou presença em projectos como o Festival de “Graffiti”, no Norte da Baía das Gatas, ao lado de artistas nacionais e de renome mundial. É responsável por vários desenhos e murais espalhados por vários pontos da Cidade do Mindelo.
A sua Arte não passa despercebida. Além de paredes aleatórios, Gilda e seus pincéis já foram requisitados por espaços culturais e hoteleiros, como o Quintal das Artes, o Centro Cultural Português (CCP) do Mindelo e o AMICV- Agência Mediação Imobiliária Cabo Verde.
Gilda é co-autora de desenhos pedagógicos na Escola Portuguesa do Mindelo, em “Escadinha” Cruz João d’Évora, no Centro de Saúde de Ribeirinha, entre outros pontos.
Participou, também, no Festival de Poesia, organizado pelo CCP, em que artistas pintaram murais nas ruas do Mindelo, com versos de música ou poemas de Cabo Verde, Ildo Lobo e Amílcar Cabral, e do poeta português Fernando Pessoa.
A Arte Urbana corre nas suas veias desde criança, conta “Gildoca”, nome utilizado para assinar o seu trabalho. O curso de Design – conta ao A NAÇÃO – foi uma decisão ligada a interesses pessoais e à visão de um futuro garantido.
O “graffitié” ainda é visto, muitas vezes, como vandalismo. Na avaliação de “Gildoca”, isso está relacionado com a forma como as pessoas utilizam – ou não! – esta Arte. “Se escrever qualquer coisa numa parede com ‘Spray’ ou giz, sem mensagem nenhuma, é normal que seja considerado vandalismo”, conclui “Gildoca” Barros.
Gilda Barros usa a sua arte para embelezar as paredes de São Vicente
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