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Bolívia: Igreja Católica pede abertura de diálogo

A Igreja Católica pediu, nesta segunda-feira, 18, a abertura de um diálogo para encerrar a crise social na Bolívia, que se tornou mais violenta após a renúncia do ex-Presidente Evo Morales. Pelo menos 23 pessoas já morreram nos confrontos entre os manifestantes e a Polícia.

Os bispos bolivianos, em coordenação com a União Europeia e as Nações Unidas, pediram ao Governo, partidos políticos e representantes da sociedade civil que iniciem um diálogo a partir de segunda-feira para pacificar o País. “O diálogo é a maneira apropriada de superar as diferenças entre os bolivianos”, disse o secretário-geral da Conferência Episcopal Boliviana, Aurelio Pesoa, numa coletiva de Imprensa, na qual considerou que “realizar Eleições transparentes é a melhor maneira de superar as diferenças”.

Os bispos discutem, desde a semana passada, com o Governo interino de Jeanine Áñez e sectores ligados ao Presidente.

Morales renunciou, há uma semana, e se exilou no México, depois do início dos protestos denunciando fraudes nas Eleições de 20 de Outubro.

O Movimento ao Socialismo (MAS, de Morales), que é maioria no Congresso, também está tentando reunir grupos legislativos minoritários “para trabalhar, conversar, discutir a situação política e pacificar o País”, de acordo com um anúncio feito neste domingo, 17. A ministra da Comunicação, Roxana Lizárraga, acusou, segunda-feira, o ex-Presidente Morales de tentar dividir os bolivianos.

Com RFI

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