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Economia

São Vicente: Gil Costa diz que FIC tem proporcionado ao país "inquestionáveis" ganhos a nível da competitividade

O presidente do conselho de administração da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), Gil Costa, afirmou que ao longo das 23 edições, o evento tem proporcionado ao país conhecer “inquestionáveis” ganhos de competitividade.
Este responsável falava ontem durante a sessão de abertura da 23ª edição da FIC, evento que considera ser o rosto da internacionalização da economia cabo-verdiana.
“Ao longo das 23 edições, a FIC, como plataforma de negócios, tem permitido a este país conhecer inquestionáveis ganhos de competitividade desde o melhor binómio preço/qualidade a uma diversificação crescente de bens, produtos e negócios, não podendo deixar de realçar que graças a este evento que a internacionalização das nossas empresas e economia é hoje uma realidade factual”, disse o presidente da FIC, Gil Costa.
No ano em que Cabo Verde assinala a sua adesão à zona de livre comércio continental africano, a 23ª edição da FIC desafia o país a revisitar o seu papel actual e futuro na geopolítica de forma a potenciar as demais vantagens inerentes da sua localização privilegiada.
Segundo Gil Costa o actual cenário do certame, apresenta a organização uma procura excedentária, que tem sido muito condicionada pelo contexto logístico. Neste sentido o presidente da FIC acredita que “a deslocalização” do evento em 2021 para novas instalações no Lazareto, potenciará ainda mais as oportunidades de negócio criadas e facilitadas a cada edição da FIC.
Já o presidente da Câmara de Comércio do Barlavento, Belarmino Lucas, destacou que ao longo das 23 edições a FIC consolidou-se, cresceu e se afirmou como “um momento, evento e local incontornável” para a promoção dos negócios em Cabo Verde e para o desenvolvimento do sector privado nacional.
Segundo esta fonte, há uma permanente necessidade da FIC se reinventar e ser capaz de responder às exigências e responsabilidades. Neste sentido relembrou o facto de cada ano serem várias as empresas que ficam à porta da FIC, por não conseguirem stands, devido à falta de espaço.
Neste contexto Belarmino Lucas, realçou a necessidade das infra-estruturas crescerem e modernizarem para acompanhar o prestígio que a feira já adquiriu e do propósito nacional de fazer de Cabo Verde uma economia de circulação, o mote desta 23ª edição da FIC.
Este responsável mostrou-se esperançoso com a próxima FIC em São Vicente (2021), a decorrer em novas instalações, “mais dignas, com mais espaço e melhores condições”, mas também com a transferência definitiva da gestão da FIC para o sector privado através das Câmaras de Comércio.
A 23ª edição da FIC decorre durante quatro dias e reúne 88 expositores organizados em 180 stands. Desses, 69% são de Cabo Verde, 29% de Portugal e 2% do Brasil.
JF

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