O chefe de Estado, que falava à imprensa, no final da visita de dois dias ao concelho, onde manteve contactos com populações de sete localidades, informou que das reuniões tidas com a equipa camarária, liderada pelo edil, José Alves Fernandes, e do que viu no terreno, afirmou que se nota que há uma dinâmica positiva e interessante de crescimento nesse município do interior de Santiago.
Entretanto, do diálogo “frontal e descontraído” que, à semelhança dos que teve na quarta-feira com as populações das localidades de Palha Carga, Entre Picos de Reda, Chã de Lagoa e Figueira das Naus e hoje com as de Saltos Acima, João Dias e de Ribeira da Barca para ouvir as suas “exigências, reclamações e insatisfações”, apontou a questão da falta de água e sua qualidade para o consumo e o encravamento como “problemas comuns”.
Relativamente aos problemas apontados pelos jovens, apontou a criação de centros de juventude, placas desportivas como “problemas comuns” apontadas por essa faixa etária.
Das sete localidades visitadas, reafirmou, Entre Picos de Reda é a que mais o preocupou, isto porque, acrescentou, é ali que o ano agrícola está mais comprometida, onde as pessoas não têm acesso à rede móvel, e cuja escola e jardim local não têm electricidade, água e nem uma casa de banho que precisam de intervenções.
Entretanto, o mais alto magistrado da Nação manifestou mais uma vez a sua satisfação com as obras em curso da estrada que liga Achada Grande, Palha Carga, Entre Picos de Reda e Chã de Lagoa, uma via de 10 quilómetros, num investimento global de 261 mil contos.
“Fico satisfeito como Presidente da República, quando visito pela primeira e segunda vez uma localidade e me colocam exigências outras que não aquelas que me puseram da última vez que lá fui. É claro que há casos que elas se repetem”, observou, referindo-se à estrada em Saltos Acima, que continua a ser uma das grandes reivindicações da comunidade.
Ainda esta quinta-feira, o chefe de Estado teve uma conversa “descontraída e informal” com os alunos do 3º ciclo (11º e 12º anos), no Auditório do Liceu Amílcar Cabral (LAC), onde falou da importância da leitura e da Constituição.
Na ocasião, Jorge Carlos Fonseca, que termina o seu segundo mandato em 2021, disse que pretende deixar como “legado” de sua passagem pela Presidência da República o conhecimento da “cultura constitucional” e democrática.
Fonte: Inforpress
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