O Senado do Chile aprovou, nesta segunda-feira, 21, por unanimidade, um Projecto de Lei que congela o aumento das tarifas do transporte público em Santiago (a Capital), cujo anúncio, na semana passada, deu início à onda de protestos sociais no País.
A Lei permite ao presidente Sebastián Piñera anular ou limitar um aumento dos preços das passagens.
Nesta segunda, o Exército do Chile decretou um novo recolher obrigatório na Região Metropolitana de Santiago, o terceiro nos últimos dias, devido à sequência de incidentes de violência durante os protestos contra o Governo.
O novo dia de protestos começou pacífico na Capital do Chile, mas, com o passar do tempo, os episódios de violência foram crescendo.
Só na Região Metropolitana de Santiago, 97 pessoas foram presas nesta segunda-feira.
Além da Capital, o Exército também decretou toque de recolher na Região de Valparaíso, na Província de Concepción e nas cidades de Antofagasta, La Serena, Coquimbo, Rancagua, Talca e Valvídia.
Grupos violentos radicalizaram os protestos contra o Governo de Piñera. O rastilho para a crise foi o reajuste dos preços das passagens de metro em Santiago, uma medida já revertida pelo Governo.
Desde o início das manifestações, 11 pessoas morreram em todo o País.
O Presidente Piñera disse estar travando uma guerra contra os manifestantes violentos. Além de Santiago, ele decretou estado de emergência em 11 das 16 províncias do Chile.