Terminou, este fim de semana, a quarta edição do festival OÍA que,
durante dez dias, trouxe o cinema e o audiovisual para a agenda cultural
de São Vicente.
A organização fala em resultados “bastante satisfatórios” e pretende
extrapolar as barreiras do festival e estender as suas actividades ao longo
do ano.
Segundo o impulsionador deste certame de cinema, o professor Tambla
Almeida, a cidade do Mindelo já conheceu, em diferentes circunstâncias,
momentos artísticos, intelectuais e culturais muito fortes e que, talvez,
este venha a ser o momento voltado para o cinema.
“Pretendemos, ao longo do ano, aumentar a nossa actuação a nível de
formações, fora do âmbito restrito do festival, como forma também de
incentivar, cada vez mais, a produção nacional e para que os jovens cabo-
verdianos vejam o cinema como mais uma forma de comunicar as suas
ideias, vontades e sonhos”, explica Tambla Almeida.
A quinta edição já tem data marcada e está prevista para acontecer entre
25 de setembro a 4 de outubro de 2020.
As expectativas, diz Almeida, estão “muito altas”, tanto pelos resultados desta quarta edição, como
pelo trabalho que pretendem desenvolver ao longo de todo o ano.
“A maioria dos nossos parceiros querem renovar as suas parcerias, não só
a nível financeiro, mas também social. Penso que o público também saiu
desta edição satisfeito e há perspetivas para melhorarmos as parcerias
internacionais.”
Durante os dez dias e que decorreu o festival, a organização actuou em
duas universidades e quatro escolas e realizou actividades descentralizadas
em diferentes comunidades da ilha.
NA
