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Cultura

Sotavento é o novo EP de Dino d´Santiago: cantor dedica música aos pais

O cantor e compositor luso-cabo-verdiano Dino d´Santiago lança no próximo dia 25 de Outubro, nas plataformas digitais , o seu novo EP – “Sotavento”

Segundo informações avançadas pela assessoria do cantor, este trabalho de homenagem às ilhas de Sotavento, surge passado um ano da edição do aclamado “Mundo Nôbu” e depois de no passado mês de Agosto ter disponibilizado digitalmente  “Mundu Nôbu Remix EP”.   ‘

Neste novo EP, mantém-se o estilo R&B moderno que tem sido a sua assinatura musical, mas com texturas afro-pop que se misturam “na perfeição” com a sua proposta de Funaná futurista e Batuku eletrónico, envolvidos em arranjos vocais que tanto vão beber ao gospel como à soul da escola Motown.

As cinco canções reunidas neste EP são influenciadas por géneros tradicionais que nos chegam das ilhas do Sotavento cabo-verdiano. E ainda que Dino aponte o Batuku e o Funaná como duas das suas maiores influências, neste EP, o autor de Nova Lisboa não hesitou em mergulhar no legado musical desenvolvido nas décadas de 80 e 90 pela geração Livity, a geração que electrificou a música do arquipélago da morabeza.

É deste eixo Cidade da Praia – Lisboa – Roterdão que nascem as belas melodias de “Ilhéus (Nu Bai)”, o ritmo contagiante de “Brava (Carta pa Tareza), o Batuku arrojado de “Santiago (Jorge & Andresa)”, o vertiginoso e híbrido “Fogo (Nu Fazi)” com a sua fusão de Pop/Techno e o energético e galvanizante “Maio (Kel Kê Di Nôs)”, que transforma o Funaná em afro-punk.

A música dedicada a Santiago “Jorge & Andresa” é na verdade um hino, uma homenagem aos seus pais, às suas origens e raízes santiaguenses.

Dino d´Santiago tem sido aclamado internacionalmente pela crítica como um dos melhores da música da nova geração, trazendo uma nova roupagem à música tradicional como o batuku e funaná, tendo arrecadado já vários prémios e distinções em Portugal e Cabo Verde.

A sua ligação à Diva da Pop, Madonna veio trazer novos horizontes e possibilidades ao batuku cabo-verdiano, quando depois de ter conhecido a Orquestra de Batucadeiras de Cabo Verde, em Portugal, Madonna decidiu “africanizar” o seu novo trabalho e incluir “Batuka” no seu disco Madame X.

Cerca de 11 batucadeiras e coristas cabo-verdianas encontram-se inclusive a fazer o tour de nove meses “Madame X”, interpretando também outras músicas da cantora. Uma experiência “única” para todas.

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