Adília da Moura, 19 anos, sonha com uma carreira no mundo da moda. Natural da Praia, mais concretamente, do Bairro de Eugénio Lima, ela já participou em desfiles e sessões fotográficas, entre outras actividades desta área.
Numa conversa com o A NAÇÃO, “Silvana”, como prefere ser chamada, revela que subiu nas passarelas desde os três anos de idade. “Comecei a desfilar com três anos quando a minha mãe tinha uma ‘mini agência’, na Achada Grande, e eu estava sempre em todos os eventos”.
Aos 16 anos, Silvana fez parte da agência “Nazi’s Models”, que recrutava jovens nesta área. E para mais experiências, decidiu se aventurar na agência Modelin, onde fez o seu primeiro desfile oficial em 2018. “Tive bons momentos no Modelin e participei de vários desfiles, apresentação de acessórios e outros eventos”. Inclusive, dos mais marcantes foi o desfile “inclusivo” organizado pela dona da agência, Joana Almada, que envolveu cerca de 22 modelos.
“Esta foi uma das maiores experiências onde aprendi que a moda é inclusiva. Foi emocionante desfilar com pessoas especiais e não levar em conta as suas deficiências”, recorda.
Além de desfiles em pequenos palcos da capital, Silvana já participou em várias secções de fotografias com fotógrafos profissionais, nomeadamente, Sandro Cabral, Leocádio da Veiga, Elvis Kandjulado, entre outros. Fora da passarela, Silvana é estudante de 12º ano no Liceu Domingos Ramos e faz parte de vários grupos sociais da sua comunidade.
Sobre o seu maior sonho acreditando que estas coisas estão interligadas e é o caminho para conquistar o seu maior sonho: “Quero pisar o palco internacional em grandes eventos de moda e sei como estudar é importante porque a moda requer também a inteligência e a convivência, além da beleza interior e exterior”.
No entanto, diz que para isso, sabe que precisa de mais oportunidades nacionais em agências de renomes no mercado.
“Quero ter oportunidades de aprender com grandes modelos internacionais de origem cabo-verdiana e fazer parte de grandes eventos internacionais”, conclui “Silvana”.