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Economia

Novo presidente do NOSi quer sistema tecnológico robusto, seguro e previsível em Cabo Verde

O novo presidente do Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSi) Carlos Pina, disse esta segunda-feira que o sistema tecnológico no país já teve alguns problemas, está estável e o objetivo é que seja robusto, seguro e previsível.
“Hoje o sistema continua com alguns problemas, mas não é o problema que antes se vivia, que era uma situação de perigo constante de termos um black out. Felizmente, hoje temos um sistema mais estável, mas é preciso reforçar e continuar esse trabalho para que o NOSi tenha verdadeiramente um sistema robusto, seguro e previsível”, projetou.
Carlos Tavares Pina falava no ato de tomada de posse como novo Presidente do Conselho de Administração (PCA) do NOSi, em substituição de António Fernandes.
No seu discurso, o novo líder do NOSI elegeu como pilares fundamentais do seu mandado, de três anos, a aposta na autenticação e identificação eletrónica, interoperabilidade entre sistemas e inovação disruptiva nos processos, produtos e serviços.
Também prometeu continuar a apostar na formação, na qualificação e certificação dos colaboradores, desenvolvimento de novas soluções que possam ser exportadas, assim como os recursos humanos.
Carlos Pina, que terá como administradores executivos Mayra Silva e Victor Varela, desempenhava as funções de coordenador da Unidade de Tecnologias, Inovação e Comunicação (UTIC) do Ministério das Finanças.
A posse foi conferida pelo vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, para quem o desafio lançado ao NOSi é fazer com que Cabo Verde seja um país digital, em qualquer ponto, para todos os cidadãos, no país e na diáspora.
“Nós somos um país arquipelágico e diaspórico e podemos utilizar as tecnologias para melhor servir os cidadãos, as empresas, as instituições em qualquer ponto e a qualquer hora”, mostrou o ministro.
Para transformar Cabo Verde num país digital, Olavo Correia entendeu que é preciso uma infraestrutura que dê segurança, quadros qualificados e competências necessárias.
O ministro disse que o NOSi é uma marca reconhecida nacional e internacionalmente, que deve ser colocada ao serviço da governação digital, para que o país seja uma referência a nível mundial nessa área.
Criado em 2003, o NOSi, que gere toda a rede tecnológica privativa do Estado, já presta serviços para países africanos como Moçambique, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Burkina Faso.
Em 2014, este órgão executivo da integração da tecnologia de informação à gestão pública foi transformado numa Entidade Pública Empresarial (EPE).
Lusa

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