Dos 124 lugares que foram a votos, 71 terão sido conquistados pelo conservador Partido Liberal Democrático, de Shinzo Abe, e pelo seu aliado político, Komeito, de acordo com os resultados compilados e divulgados pelo canal público de televisão NHK.
As eleições de domingo foram convocadas para eleger metade dos parlamentares que compõem o Senado, a câmara alta do parlamento (Dieta) nipónico. A restante composição será eleita num escrutínio agendado para 2022.
Assim, e apesar de garantir a maioria naquele órgão legislativo (141 lugares num total de 245), Abe não alcançou o número de assentos necessários para poder pressionar uma revisão constitucional.
O objetivo do Abe é emendar a Constituição, adotada após a Segunda Guerra Mundial, para alterar o carácter pacifista e também para que as forças militares, atualmente denominadas Forças de Autodefesa, tenham um papel mais ativo.
Esta alteração tem de ser aprovada por ambas as câmaras e submetida a referendo.
Embora na câmara baixa, Abe e os aliados assegurem dois terços dos lugares, o mesmo não acontecer na câmara alta, desde a votação deste domingo.
“A eleição para a câmara alta não foi realizada para ganharmos dois terços dos assentos, foi para manter a estabilidade”, relativizou Abe, em declarações a outra televisão nipónica.
Lusa
Primeiro-ministro japonês sem votos suficientes para reforma constitucional
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