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Política

Brava: Turismo vai ser a principal actividade para o desenvolvimento da ilha – José Gonçalves

O ministro do Turismo e Transportes e da Economia Marítima, José Gonçalves, afirmou ontem que o turismo para a ilha Brava vai ser a “principal” actividade económica que irá permitir e proporcionar o desenvolvimento da ilha.
José Gonçalves fez estas considerações em declarações à Inforpress, no final de uma visita à ilha Brava, acompanhado do chefe do Governo e de dois outros ministros, salientando que para que seja dado este passo “importante” a nível do turismo sustentável na ilha é necessário que haja outros elementos complementares.
O governante considerou o turismo como sendo uma “cobertura do bolo”, que depende da energia, da água, do saneamento, transporte, agricultura, pesca, entre outros, indicando que já identificou os grandes desafios para alcançar este patamar.
De acordo com o ministro, os transportes é um grande impedimento, mas garantiu haver já há uma solução montada em termos de melhoria, de previsibilidade e de capacidade de oferta neste quesito.
José Gonçalves acredita que a partir de 15 de Agosto a concessionária única vai garantir a unificação de todo o mercado nacional, com previsibilidade, e que vai unir a Brava a todas as demais ilhas, através de uma rede única de transportes marítimos.
Também, conforme realçou, está-se a trabalhar numa solução para os transportes aéreos para a ilha, estando neste momento em estudo, em Favatal, para ver o local e as condições técnicas para a criação de uma estrutura aeroportuária.
O ministro garantiu que, além deste estudo, o Governo está a explorar outras modalidades de transportes, de forma a não ficar preso somente na possibilidade de ter aviões a voarem para a ilha, mas também na possibilidade de ser helicóptero.
Segundo o ministro, a Brava limitações, devido a montanhas, que não permitem fazer, com facilidade e a menos custos, um aeroporto, mas avançou que “transportes aéreos têm de haver na Brava, ou por avião ou por helicóptero”, um “elemento importante para o desenvolvimento do turismo na ilha”.
José Gonçalves considerou que há já uma procura de turistas pela ilha como destino, mas há que haver uma previsibilidade e os barcos que vão começar a operar com a nova concessão, além de permitir isso, vão também permitir que os passageiros viajem com “tranquilidade, comodidade, conforto e segurança”.
O ministro reconheceu e realçou o serviço de transporte que existe na Brava, considerando-o um meio de transporte também seguro, mas o que querem para a ilha é uma “maior previsibilidade e um conjunto de barcos disponíveis para operarem todos os dias, sem os imprevistos que deixam a ilha sem ligação quando acontece uma avaria”.
“Será um conjunto de barcos que vai dar respostas imediatas às situações que temos no país e na ilha”, finalizou
Inforpress

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