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Economia

Questão ambiental e melhoria das trilhas são algumas das preocupações da Associação dos Guias de Turismo de Santiago

O presidente da Associação dos Guias de Turismo de Santiago, Fredy Cardoso, disse ontem à Inforpress que a questão ambiental e melhoria dos caminhos constitui uma das principais preocupações da classe e dos turistas que visitam o país.
Criada em 2016, a Associação dos Guias de Turismo de Santiago, segundo o seu presidente, vem trabalhando para dar uma maior visibilidade e valorização da classe junto do Estado e da sociedade.
Esta associação, disse, surgiu com a intenção de juntos e numa só voz conseguirem lutar pelos seus direitos e deveres, como ter a classe regulamentada, ter institucionalizado um dia nacional do guia de turismo e lutar pelas causas ambientais.
“No que toca as questões que mais nos preocupa é a questão ambiental, a poluição do ambiente, sobretudo o plástico porque por onde quer que vamos, aqui em Santiago, pelo menos, estamos sempre a deparar com lixos nos caminhos e nas aldeias”, apontou, ajuntado a questão da melhoria da qualidade técnica dos caminhos onde realizam as caminhadas.
Segundo disse, muitos desses caminhos são “escorregadios e perigosos” e põem em risco a vida dos turistas, dos guias e das próprias pessoas que vivem nessas zonas.
Fredy Cardoso espera conseguir, com o apoio das autoridades locais e centrais e a própria comunidade, resolver essas questões para uma maior dinâmica deste sector e para o desenvolvimento do país.
“Queremos ter este tipo de turismo para Santiago. Turismo de natureza, focando nas caminhadas, na visita às vilas e aldeias, as organizações não-governamentais e tentar fazer uma maior interacção entre o visitante e o local”, almejou.
Tendo zonas e vilas mais apetrechadas e higienizadas, Fredy Cardoso acredita que vão poder aumentar esse fluxo de turistas para visitar as zonas e comunidades, “com o privilégio de apreciarem o que de mais belo há na ilha de Santiago e em Cabo Verde, que é a natureza”.
Este responsável avançou que, actualmente, existem cerca de 80 guias a operar no mercado na ilha de Santiago, entretanto, desses apenas 40 são formandos e 29 estão filiados na associação.
Avançou que nos próximos dois meses vão fazer o cadastro dos guias na ilha de Santiago, que lhes vai permitir, posteriormente, ter uma base de dados com as informações básicas dos guias, isto é, o perfil dos guias.
Inforpress

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