Paulo Correia é um jovem de 25 anos, natural da Achada de São Filipe (na Praia), jogador e “amante” de Futebol. Desde criança que “não podia ver a bola que já estava atrás”, conta ao A NAÇÃO.
Aos 18 anos, começou a fazer parte da segunda divisão da equipa de Achada São Filipe, “Primeiro de Maio”, considerada a sua primeira experiência em uma equipa organizada e com um determinado propósito. “Jogar no Primeiro de Maio foi uma das melhores experiências que tive porque ali aprendi muitas regras do futebol que não sabia e mesmo que soubesse, na altura, não intendia. E como se diz, a primeira experiência nunca se esquece”, recorda.
Anos depois, à procura de novas experiências e aventuras desportivas, Paulo deixou o “Primeiro de Maio” e foi fazer parte da equipa do “Montagarra”, também de São Filipe. Mas, como se diz, “um bom filho a casa torna” e Paulo voltou a fazer parte do grupo desportivo “Primeiro de maio” onde pertenceu até receber o convite para ser treinador do Desportivo Feminino de São Filipe.
Assim, surgiu na vida deste jovem, um novo desafio, o de passar as suas experiências aos mais novos. “Aceitei ser treinador das meninas, sobretudo porque além de passar as minhas experiências, é também uma oportunidade para aprender coisas novas, sem me distanciar muito do que gosto”, explica.
Enquanto treinador, Paulo diz que o seu maior objetivo agora é fazer com que a equipa feminina tenha uma “boa caminhada” no mundo do futebol e ir o mais longe possível. “Todos os dias no treino tento incentivar todos porque somos uma equipa e o fundamental é trabalhar a autoestima para se ter garra e lutar por aquilo que se quer. Pois uma boa motivação, é um bom começo para alcançar os objetivos e nunca desistir da luta.”
Ultimamente, diz, não tem tido muito tempo para jogar a bola como gostaria, por motivos profissionais, e também porque tem dedicado mais à carreira de treinador.
