O tufão “Mangkhut”, que passou por Macau em meados de Setembro, causou prejuízos económicos directos e indirectos no valor de 1,74 mil milhões de patacas (192 milhões de euros).
O anterior balanço apontava para 1,55 mil milhões de patacas (170,77 milhões de euros), sendo que os prejuízos directos alcançaram 520 milhões de patacas (57,1 milhões de euros) e os indirectos 1,03 mil milhões de patacas (113,2 milhões de euros).
No comunicado divulgado quinta-feira 9 – e que a Lusa teve acesso -, a Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos aponta que os danos directos atingiram as 691 milhões de patacas e os indirectos 1,05 mil milhões de patacas, ou seja, no total mais 186 milhões de patacas do que no anterior balanço.
Em meados de Setembro, o tufão “Mangkhut” provocou 40 feridos e inundações graves no território, onde o sinal máximo de tempestade tropical esteve içado várias horas.
Ao todo, as autoridades retiraram cinco mil 650 cidadãos das zonas baixas e mil 346 pessoas recorrerem aos 16 centros de abrigo de emergência.
Um ano antes, em 2017, o tufão “Hato” (posteriormente denominado de “Yamaneko” pelas autoridades locais), apesar de se caracterizar pela mesma intensidade do “Mangkhut”, provocou dez mortos, 240 feridos e prejuízos avaliados em 12,55 mil milhões de patacas (1,3 mil milhões de euros).