O presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), Mário Semedo, refutou as suspeitas de estar envolvido em alegado esquema de subornos, pagos pelo actual presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF).
Convém realçar que nos últimos dias, o nome de Mário Semedo, foi mencionado na sequência de um conflito, opondo o ex-secretário-geral da CAF e o actual presidente da mesma instituição, que culminou com o afastamento do secretário-geral pelo comité executivo da CAF.
Porque se passou a ideia de que o presidente da FCF terá participado num esquema ilícito para retirar benefícios pessoais, o mesmo veio esclarecer que em Maio de 2017, a Assembleia geral da CAF e o Comité executivo da mesma aprovaram, por unanimidade, a atribuição de uma subvenção de 100 mil dólares às federações de futebol filiadas na CAF, dos quais 20 mil seriam destinados, a título de remuneração, aos presidente dessas federações.
“A referida decisão foi comunicada pelo Secretariado geral da CAF, através de uma circular datada de 8 de Junho, a todas as Federações filiadas na CAF”. A FCF comprovou este facto com um documento, emitido pela CAF e datada de 8 de Junho de 2017, enviado a redacção do A NAÇÃO.
Assim sendo o montante transferido pela CAF para o presidente da FCF, bem como para os presidentes de outras federações africanas de futebol, desde 2017, foi efectuado em cumprimento de decisões tomadas pela Assembleia geral e pelo Comité Executivo da CAF, duas superiores instâncias da referida Confederação.