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Curdos sírios pedem a europeus que não os abandonem perante ameaça turca

Os curdos sírios apelaram aos europeus que não os abandonem quando o grupo do Estado Islâmico (EI) for derrotado e que contribuam para a criação de uma Força Internacional no Nordeste da Síria, perante as ameaças da Turquia.

“Esses países têm compromissos políticos e morais (…)”, advertiu Aldar Khalil, um alto funcionário curdo-sírio, numa entrevista à agência de notícias AFP, na noite de domingo, sublinhando a necessidade do apoio dos países europeus frente às ambições turcas.

Khalil apelou em particular a França, membro-permanente do Conselho de Segurança da ONU, para que trabalhe para o envio de uma Força Internacional assim que as tropas dos Estados Unidos deixarem a Síria.

A milícia curda das Unidades de Protecção do Povo (YPG) domina a aliança árabe-curda das Forças Democráticas da Síria (FDS), que se prepara para proclamar a vitória sobre o EI, mas com a retirada das tropas dos Estados Unidos da América (EUA), anunciada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, parece paradoxalmente mais frágil do que nunca.

Desde o anúncio, em Dezembro, da retirada de dois mil soldados dos EUA, posicionados em áreas controladas pelos curdos no Nordeste da Síria, Ancara aumentou as ameaças de intervenção.

Ancara considera o YPG como o braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado uma organização terrorista pelo Estado turco e ameaçam invadir e combater os curdos neste território no Nordeste da Síria.

As FDS estão a sitiar os “jihadistas” no seu último reduto de meio quilómetro quadrado em Baghouz, perto da fronteira iraquiana.

Estão a ser apoiadas na sua ofensiva por uma coligação internacional sob o comando dos EUA, que lhes forneceu um forte apoio aéreo, mas tem apenas algumas forças especiais no terreno.

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