O Chefe do Governo, Pedro Sánchez, anunciou a data das próximas Eleições Gerais em Espanha, para 28 de Abril. Estas Eleições antecipadas são as terceiras em menos de quatro anos, depois de o Parlamento ter chumbado o seu projecto de Orçamento para 2019.
“Propus a convocação de Eleições para 28 de Abril”, anunciou Pedro Sánchez, numa declaração institucional feita no Palácio da Moncloa, Sede do Executivo espanhol.
A decisão foi anunciada depois de uma Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros do Governo minoritário do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), que durou uma hora.
“Há cerca de nove meses abriu-se a primeira Moção de Censura na História do País. O Partido que sustentava o Governo foi condenado por enriquecimento ilícito; uma rede de corrupção”, começou por dizer em conferência de Imprensa, referindo-se ao PP (Partido Popular – direita).
O Governo de Mariano Rajoy foi, como recorda Sánchez, “acusado de corrupção e de não atender às pretensões dos espanhóis”. Foi, por isso, nessa “altura que foi avançada uma Moção de Censura”, que “deve ser construtiva, deve dar certeza e estabilidade. E foi isso que fizemos para dar confiança ao Sistema Político espanhol”, argumentou.
Então, em Junho do ano passado, o PSOE assumiu o poder. Este Partido, liderado por Pedro Sánchez, constitui “uma alternativa ao Governo existente”. Trata-se, de resto, de “um Governo não partidário, consensual, com clara vocação europeísta, de esquerdas, um Governo com maior número de mulheres em toda a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), um Governo que tinha uma firme convicção: governar para a maioria e unir os espanhóis”, asseverou o Primeiro-Ministro Socialista.
As prioridades do Executivo de Sánchez são, enumerou, “a consolidação do crescimento económico, a criação de emprego e a reforma das instituições democráticas”.
