O auto-proclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, convocou, para sábado, 25, uma grande manifestação nacional e internacional de apoio à União Europeia e ao ultimato dado ao Presidente Nicolás Maduro para convocar Eleições livres no país.
“No sábado, grande mobilização nacional e internacional. Estaremos nas ruas de toda a Venezuela e em todo o mundo, para acompanhar, apoiar a União Europeia e o ultimato que deu”, disse este domingo.
Juan Guaidó publicou um vídeo na rede social “Twitter”, no qual convocou, também, os venezuelanos a realizarem acções de protesto na quarta-feira, 30 de Janeiro, nos escritórios, casas, postos de trabalho e transporte público.
Guaidó começou a sua intervenção fazendo um balanço das acções realizadas pela oposição e fazendo referência aos países que já lhe manifestaram apoio.
Guaidó referiu ter participado numa missa, para orar pelos venezuelanos, pelo sacrifício dos jovens sobre quem, de maneira ingrata e desnecessária, as Forças de Acções Especiais (FAES) atentaram nos dias mais recentes.
Por outro lado, instou os venezuelanos a passarem a mensagem sobre a Lei de Amnistia às Forças Armadas e a exigirem a entrada de ajuda humanitária no país, de alimentos e medicamentos.
Guaidó explicou que, ao contrário do anunciado, o pessoal dos consulados venezuelanos nos EUA (estados Unidos da América) “não aceitou a chantagem de regressar” e que o da “Embaixada norte-americana continua em Caracas.
O auto-proclamado Presidente pediu à comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, “que não demore a sua visita à Venezuela” para que possa observar “a constante violação dos direitos humanos” no país.
Anunciou, ainda, que estão a ser enviadas comunicações formais a todos os países para proteger os activos venezuelanos e impedir que continuem a saquear e a roubar os recursos da Venezuela.
No domingo, após uma missa em Chacao (Leste de Caracas), Juan Guaidó enviou uma mensagem aos militares para que deixem de agredir os venezuelanos.