Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) está em Bissau para avaliar o Programa de Crédito Alargado, a evolução das Finanças Públicas e o Orçamento de Estado para 2019.
Segundo o comunicado do Governo, a missão do FMI, liderada por Tobias Rasmussen, vai permanecer no país até sexta-feira, 18.
Durante a sua estada, Tobias Rasmussen terá encontros com o Primeiro-Ministro e (também) ministro das Finanças, Aristides Gomes, e com a directora Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental, Helena Mosolini Embalo, para “análise da evolução monetária e financeira do país, do sector bancário e das perspectivas para 2019”.
A missão vai reunir-se, também, com os parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, incluindo União Europeia, Banco Mundial, Banco da África Ocidental para o Desenvolvimento e com o Banco da África Ocidental.
O FMI terá, ainda, no final da visita, um encontro com o Presidente bissau-guineense, José Mário Vaz.
O Conselho de Administração do FMI aprovou, no início de Junho, no âmbito do Programa de Crédito Alargado ao país, o desembolso de mais 4,3 milhões de dólares (cerca de 3,6 milhões de euros).
O FMI aceitou, também, um pedido das autoridades guineenses para a intervenção ser alargado até Julho de 2019.
Com o prolongamento da sua intervenção no país, o Programa de Crédito Alargado aumentou para o montante de 32,2 milhões de dólares (cerca de 27,6 milhões de euros).
A economia da Guiné-Bissau desacelerou em 2018, devido à diminuição das exportações da castanha de cajú, principal produto de exportação daquele País Lusófono da África Ocidental.
Segundo o Conselho Nacional de Crédito da Guiné-Bissau, em 2018 a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto foi de 3,8 por cento (%) contra os 5,9% do ano de 2017. ………………………………………………….