No campo da cultura e da criação, o ano de 2018 ficou marcado pela entrega, a 26 de Março, da candidatura da Morna a Património Mundial Imaterial da Humanidade, uma distinção que como se sabe é atribuída pela UNESCO, em Paris. A entrega foi feita pelo próprio ministro da Cultura, Abraão Vicente.
Germano Almeida, o escritor cabo-verdiano mais conhecido no exterior, com mais obras traduzidas, conquistou o Prémio Camões, constituindo este o acontecimento cultural mais importante do ano. Cabo Verde passou a contar, assim, com dois autores reconhecidos com esse prémio, depois de Arménio Vieira ter sido distinguido em 2009.
Intramuros, isto é, em Cabo Verde, Olavo Delgado Correia foi o vencedor da primeira edição do Prémio Literário Arnaldo França, com o romance “Beato Sabino”. O Prémio Arnaldo França é uma iniciativa conjunta da Imprensa Nacional de Cabo Verde (INCV) e da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) e pretende incentivar o talento literário em Cabo Verde.
Ainda em matéria de prémios literários, o poeta José Luiz Tavares sagrou-se vencedor do Prémio INCM/Vasco Graça Moura 2018 (Poesia), pelo seu trabalho “Instruções para Uso Posterior ao Naufrágio”. Criado pela INCM, o prémio visa homenagear a figura de Vasco Graça Moura enquanto cidadão, escritor, intelectual e antigo administrador da Casa da Moeda.
O novo disco de Madonna vai correr mundo em 2019, trazendo uma das suas faixas, Batuka, com participação de um grupo de batucadeiras residentes em Portugal e do cantor Dino d’ Santiago, gravado em Paço de Arcos, Lisboa. Bauka será cantada em português e crioulo.