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Sri Lanka: PM forma Governo após dois meses de crise política

O Primeiro-Ministro (PM) do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, formou Governo, quatro dias depois de ter sido reconduzido ao cargo do qual havia sido destituído em Outubro, um passo fundamental para aliviar a crise política instalada no país.

Vinte e nove ministros foram empossados, quinta-feira, 20, numa cerimónia presidida pelo Presidente, Maithripala Sirisena, de acordo com um comunicado das autoridades.

O PM deve, agora, aprovar um Orçamento para os próximos três meses, que evite a paralisia da máquina estatal, já que o Parlamento não foi capaz de aprovar um Orçamento para 2019, devido à instabilidade política.

O Sri Lanka mergulhou numa grave crise política a 26 de Outubro, quando o Presidente decidiu destituir, de forma inesperada, o PM, Ranil Wickremesinghe, alegando, então, “conduta imprópria” por parte do governante e “conflitos políticos” entre ambos.

Depois de destituir Wickremesinghe, Sirisena suspendeu as sessões do Parlamento, numa altura em que Wickremesinghe afirmava poder provar que tinha apoio maioritário no círculo.

Mais tarde, e após perceber que não teria o apoio da maioria parlamentar para defender a nomeação do ex-Presidente Mahinda Rajapaksa ao cargo de PM, Sirisena dissolveu o Parlamento e convocou novas eleições.

No entanto, o Supremo Tribunal declarou, no passado dia 14, inconstitucional a medida de dissolução, o que levou à renúncia de Rajapaksa como PM e facilitou o regresso de Wickremesinghe ao cargo.

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