PUB

Mundo

Turquia pede prisão de dois altos cargos sauditas em “Caso Khashoggi”

O Ministério Público de Istambul (na Turquia) emitiu uma ordem de prisão contra duas pessoas que ocupam altos cargos na Arábia Saudita, Ahmed al-Assiri et Saud al-Qahtani, por estarem, alegadamente, envolvidos no assassínio do jornalista Jamal Khashoggi.

Segundo a Televisão turca TRT, a ordem de prisão contra os dois homens, supostamente próximos do Príncipe Herdeiro, Mohamed bin Salman, aponta que são dois dos responsáveis de planear o assassínio, que ocorreu no Consulado Saudita, em Istambul, a 2 de Outubro.

A agência de notícias turca, Anadolu, indicou que o Ministério Público pediu o mandado de prisão de Al-Qahtani e Al-Assiri e que um Tribunal de Istambul o confirmou depois de o avaliar.

Tanto Saud al-Qahtani, considerado um dos conselheiros mais próximos do Príncipe, como o brigadeiro-general Ahmed al-Assiri, vice-chefe dos Serviços Secretos sauditas, foram retirados dos cargos em Outubro passado, por ocasião do escândalo causado pelo assassínio de Khashoggi.

O Governo dos Estados Unidos da América (EUA) impôs sanções a Al-Qahtani, em Novembro, acusando-o de estar envolvido em “parte do planeamento e da execução da operação que levou ao assassínio de Khashoggi”.

Ahmed al-Assiri, no entanto, não está na lista das 17 pessoas abrangidas pelas sanções de Washington.

Uma equipa de 15 agentes sauditas, supostamente enviados por Al-Qahtani, assassinou Jamal Khashoggi a 2 de Outubro, no Consulado Saudita em Istambul, onde o jornalista foi tratar de alguns documentos que lhe permitiriam casar-se com a sua noiva turca.

Riade admitiu o homicídio, mas não esclareceu o que aconteceu com o cadáver.

O Ministério Público da Turquia declarou ter provas de que Khashoggi foi sufocado e que o seu corpo foi esquartejado para o fazer desaparecer, mas que não encontrou pistas para localizar os restos mortais.

PUB

PUB

PUB

To Top