O Governo de Macau pretende incentivar parcerias entre pequenas e médias empresas de Portugal, Brasil e Macau para entrarem no interior da China.
Durante o debate na Assembleia Legislativa das Linhas de Acção Governativa (LAG) para o ano financeiro de 2019, na área da Economia e Finanças, o secretário da tutela, Leong Vai Tac, sublinhou que o Governo quer “incentivar o estabelecimento de parcerias entre pequenas e médias empresas” de Portugal, Brasil e Macau para “entrarem e desenvolverem actividades comerciais no Interior da China”.
Leong Vai Tac sublinhou, também, que pretende que os jovens do Território e da Região da Grande Baía criem empresas incubadoras em Portugal.
“Vamos dar apoios aos jovens de Macau e da Grande Baía para a criação de empresas incubadoras em Portugal”, disse.
No documento das LAG, pode ler-se que “o Centro de Incubação de Negócios para jovens de Macau assinou com o parceiro português Beta-i, em Junho do ano corrente, um Acordo de Cooperação sobre a construção-conjunta da Zona de Inter-Acção da Beta-i-Macau, em Lisboa” (Portugal).
Para o próximo ano, o secretário para a Economia e Finanças avançou, ainda, que pretende intensificar a cooperação económica e comercial em três eixos: “Brasil-América Latina, Portugal-União Europeia, Angola e Moçambique-África, para apoiar os parceiros a expandirem as suas redes de cooperação de dois sentidos até à União Europeia, à América Latina e aos países africanos”.
Ainda sobre a cooperação com os Países Lusófonos, o secretário apontou que, em colaboração entre Macau e “duas instituições bancárias de grande dimensão da China Continental”, o Território está empenhado “para que mais empresas privadas de qualidade e do Interior da China desenvolvam, através de Macau, operações de liquidação de fundos para os Países de Língua Oficial Portuguesa”.
Em relação à Medicina Tradicional chinesa, o objectivo passa por “aumentar a promoção” juntos dos Países Lusófonos.